segunda-feira, outubro 23, 2006

Não é biscoito

Deu n'O Globo, aquele que não é biscoito (e a prova está no link do título).
Uma publicitária de 31 anos e o irmão dela, vendedor, saíam de uma festa infantil com o filho dele, de 5 anos, e passaram na Tijuca para buscar uma sobrinha, de 14 anos. Quando pararam para pegar a menina, por volta de 21h40, foram abordados por dois homens armados.
A família foi feita refém, um dos bandidos assumiu a direção do Astra preto enquanto o outro embarcou no banco traseiro, com as duas crianças e o vendedor. O bandido entrou na rua Conde de Bonfim e quando pegava a Avenida Melo Matos, cinco minutos depois, foi alertado pelo dono do carro de que a área era perigosa.
O vendedor pressentia que o impossível pode e às vezes acontece. Poucos metros depois de entrar na avenida, o Astra foi fechado por um Peugeot branco e dele desceram três homens armados. Era um assalto. Um segundo assalto. O assalto do assalto!
O bandido ao volante argumentou que já estava "puxando" aquele carro. O bando do lado de fora não quis saber de coleguismos. O ladrão-motorista foi arrancado do veículo e o comparsa fugiu levando bolsas, carteiras e celulares. O novo bando assumiu o carro e liberou a família.
Informado do caso, o comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar disse que nunca tinha visto algo assim em toda a sua carreira de policial. Mas alegou que a área onde ocorreram os dois assaltos não é problemática.
Só para informação do tenente-coronel, foi o quinto assalto sofrido pela publicitária na região em dois anos. O último aconteceu no Dia dos Pais, em agosto. Mas a culpa deve ser mesmo do acaso. Afinal, só ontem foram registrados nove roubos de veículos na via expressa da Linha Amarela. E o Rio de Janeiro continua lindo...

Um comentário:

Anônimo disse...

Ferdi, não se preocupe (no sentido do final da história). Esses "segundos" ladrões estão sendo ladrados por políticos bem vestidos que estão sentados confortavelmente nos seus gabinetes em Brasília. Um dia tudo isso acabará.
Beijo.