terça-feira, abril 03, 2007

Diálogos furtados

Na Praça dos Bebês, na Lagoa, enquanto espero o ônibus para o trabalho:

(Babá 1) - Óxente, não agüento mais correr atrás dele. Não tem sussego esse muleque!
(Babá 2) - Tu vai embora, Lucinéte?
(Babá 1) - Vô não, vô só dá água a ele. (Dirigindo-se ao menino de uns 3 anos). Vem cá Gordo, toma água, que é pra vê se passa o soluço, toma.
(Babá 3, cuidando de uma menininha num carrinho, possivelmente irmã do "Gordo") - Óh Lucinéte, acho que já deu a hora de ir.
(Babá 1) - Óxente, Deia. Que horas são?
(Babá 3) - Já é quase onze, já.
(Babá 1) - E tu sabe como? Num tem relógio?
(Eu) - Dez e vinte.
(Babá 3) - Comé?
(Eu) - São dez e vinte. As horas.
(Babá 1) - Vixe, Deia, que aperreio. Olhe, já pensou se nós chega antes da hora lá? Patroa dá a luz!
(Babá 3) - Deus me livre, Lucinéte. Vai ser mais um pra gente cuidar!

Gargalhada geral. Chega o ônibus.

4 comentários:

Anônimo disse...

Amei!

Marina disse...

Ferdi, vcs vão ficar aí no feriado?

F. disse...

Oi Má, eu estou em São Paulo. A Pri chega hoje à noite. Você tem meu cel de SP? Era o antigo da Priscila, de antes de ir para a Holanda (9627...)

Anônimo disse...

realmete... a vida no rio é muito mais sitcom!

:)

:***

sharon