segunda-feira, dezembro 10, 2007

Não jogue lixo na rua

Quando meus pais me ensinaram, ainda na infância, que eu não deveria jogar lixo na rua, eles se referiam a papéis de bala, pirulitos, chicletes e outras miudezas do gênero. Pois aqui no Rio de Janeiro, jogar lixo na rua significa um problema bem mais sério.
Lá no bairro onde eu trabalho, algumas esquinas se transformam em mini-lixões, onde se acumulam detritos durante dias até que passe um caminhão da Comlurb, ou que alguém coloque fogo na montanha fedida.
Hoje, quando chegava ao trabalho e passava por uma dessas esquinas, sofri um ataque aéreo de um saco de lixo. Ele caiu bem minha frente. Um passo a mais, e eu teria sido atingido em cheio. Atônitos, alguns dos 17 Ferdizinhos que costumam debater entre si dentro da minha cabeça diziam que era melhor seguir em frente; outros sugeriram que eu batesse na casa, calmamente, para explicar que não deveriam fazer aquilo, que poderia machucar alguém... Tudo isso em meio segundo, que foi o tempo que o Ferdizinho estourado levou para comandar o cérebro a jogar o saco de lixo de volta por cima do muro. Ataque revidado, o Ferdizinho furioso deu-se por contente e eu segui o meu caminho calmamente.

5 comentários:

Anônimo disse...

eu não comento há algum tempo, mas nunca deixei de vir aqui! :P Hahaha. Adoro seus diálogos roubados, mas essa história do lixo... eu concordo com a atitude do ferdizinho nervosinho :) Beijo com saudade.

Anônimo disse...

ah. anônimo sou eu, sharon eve smith! :***

Anônimo disse...

Tô sempre por aqui, mas nunca fiz nenhum comentário... Desta vez não resisti!! Queria muito ter visto essa cena. Adorei a atitude desse Ferdizinho furioso!!! Bom demais!!!
Beijos

$arinha disse...

Ola eu achei muito interesante esse troço

bia disse...

oxxe
?