Porta da padaria do bairro onde eu moro, de manhã. Um PM, de pé na calçada, com um pente de balas da pistola automática na mão, conversa baixinho com a apontadora do jogo do bicho que costuma fazer ponto ali, ao lado da banca:
ELA - Não tem como escapar?
ELE - Não tem jeito...
Foi só o que eu consegui ouvir, porque os dois falavam em voz baixa, como se estivessem negociando algo que outros não deveriam saber. Sabendo que a bicheira está todos os dias ali e que eu já vi esse mesmo PM outras vezes na área, sem incomodá-la, alguém se arrisca a imaginar como termina essa história?
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Um comentário:
ELE - (...)Ah não ser que você faça um servicinho.
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