quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Cruzando as fronteiras

Para fechar o blog, uma reflexão para inspirar a todos em novas jornadas:

"Uma mente que se abre a uma nova idéia jamais retornará ao tamanho original"
(Albert Einstein)

sábado, fevereiro 02, 2008

Despedida

Nunca ouvi ninguém falando em encerrar um blog. Normalmente, as pessoas simplesmente deixam de escrever novas postagens e aí o sítio morre, ao abandono. Por isso, não sabia muito bem como anunciar o fim da Casa da Lagoa. Sim, amigos, ela termina aqui. Para alegria de muitos, este é seu último post neste blog. Já era tempo. A casa física, afinal, já não existe há 20 dias. Aos poucos que gostavam de ler as bobagens que eu escrevia aqui, segue o novo endereço: casadeluanda.blogspot.com. É lá que continuaremos, eu e Pri, com nossas crônicas da vida cotidiana, só que agora de Angola, nossa nova casa.

Como presente de despedida, fiz este filminho de 1m10s. Para matar a saudades dos que conheceram a Casa da Lagoa de verdade, e mostrar um pouquinho de como ela para quem só conhecia o blog. Obrigado a todos pela paciência, pelos comentários, pela leitura... E não deixem de nos visitar no novo endereço.

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Língua madrasta

Frase no aviso de um microônibus que faz a Ponte Orca, entre as estações Vila Madalena (metrô) e Pinheiros (trem), em São Paulo:

"Proibido comer neste veículo adulto e crianças"

Se Cristo lesse português, poderia exclamar para o Aurélio: "Perdoai-os, pai, pois eles não sabem o que escrevem"

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Pensamentos compensatórios

Sempre que passo por uma grande mudança, deixo para trás muitas coisas de que gosto. O contra-ataque a essas querências é a inevitável lista de alívios, do tipo "pelo menos não terei mais de suportar o trânsito..." ou outras coisas que me irritavam no dia-a-dia.

Justamente por isso, a "separação" do Rio tem sido tão mais dolorosa. A lista de saudades é enorme (nem preciso enumerá-las de novo, basta ler este blog). Mas, acreditem, não consigo colocar um ítem sequer na lista de alívios.

O trânsito não existia para mim, um sem-carro convicto na capital fluminense; poluição, muito menos, com aquela brisa marítima constante e o verde na paisagem. Os transportes públicos eram ótimos (onde eu vivia, na Zona Sul); os cinemas passavam todos os filmes que eu queria ver e eu ainda podia chegar faltando cinco minutos para a sessão que sempre tinha ingresso.

A violência? Para horror de muitos amigos paulistanos, sempre disse que me sentia mais seguro no Rio do que em São Paulo. Na minha cidade de natal, eu andava de carro sempre com medo de sofrer um seqüestro-relâmpago a qualquer momento.

Tudo bem, o serviço nos bares e restaurantes não era tão ágil e eficiente. Mas, pensando bem, para que tanta pressa se vamos passar a noite bebendo vários chopes e jogando conversa fora?

Claro que a cidade tem problemas, como qualquer cidade grande tem. Mas tem muitas qualidades que, definitivamente, não se encontra facilmente por aí.

O que me consola é que essas coisas boas continuarão lá, no Rio, quando eu voltar de Luanda.

domingo, janeiro 20, 2008

Mudança

Se você estranhou a longa ausência, precisa saber: a Casa da Lagoa não existe mais.
Fisicamente, ela continua no mesmo endereço, nós é que não estamos mais lá. As duas primeiras semanas de janeiro marcaram o fechamento do melhor endereço em que já vivi até hoje.
Para os que estão surpresos, aviso que a notícia é boa. A Casa da Lagoa está de mudança para Angola. Mais precisamente do Rio para Luanda, onde os dois signatários deste espaço decidiram investir energia por um mundo melhor durante o próximo ano.
E este blog, claro, não vai acabar. Só mudará de endereço. Em breve comunicaremos a todos a nova direção.
Nas próximas semanas, a Casa da Lagoa virtual será oficialmente encerrada, não sem antes passar por um ataque de nostalgia das delícias cariocas. Clássico comportamento de quem parte com saudades do que fica. Mesmo quando o faz espontâneamente.